Naquele galinheiro havia uma certa bagunça generalizada. Ninguém de pulso ou esporão no comando, fazendo com que a coisa fosse de mal a pior. O galo que deveria estar ali para ser o rei do galinheiro, já estava velho e cansado, sendo na verdade apenas um mero figurante.
Como não havia ninguém no comando, o ritmo de toda aquela turma era muito devagar, as galinhas se arrastavam exibidas pelo cercado, por ovos, nem pensar! Já os galinhos novos nada faziam, só ciscavam prá lá e prá cá. Comendo um milhinho aqui, uma minhoquinha ali ou uns capinzinhos.
O que se via ali no galinheiro era um verdadeiro "come, bebe e dorme". Produção? Ninguém sabia o que era isso e nem queriam se dar ao trabalho de aprender qualquer coisa, afinal, a vida naquele galinheiro era perfeita, tranquila e sem nenhuma preocupação ou responsabilidade. Todos os dias eram sempre iguais, mas de muito co-co-ri-có.
Mas toda essa vida boa, foi dado um basta pelo dono do sítio, que estava muito chateado com tanta preguiça e com nenhuma produção, afinal, ele apenas estava pagando para manter aqueles garnizés e galinhas sem nada receber em troca. Foi então que resolveu ir até a cidade e comprar um galo novo, forte e que colocaria "ordem no galinheiro" o nome dele era Godofredo.
Naquele galinheiro quem mandava agora era o galo Godofredo, e se Camila a galinha chefe - se atrevesse a discordar, havia a maior discussão. Apesar do autoritarismo do galo, o casal vivia muito bem, numa tranqüilidade de dar inveja a qualquer família ciscardeira. Ao amanhecer, Godofredo corria para o cume do galinheiro, cantando tão alto que até parecia um cantor de ópera a acordar os moradores do sítio, inclusive Boneca, uma vaca malhada.
Ainda bem que ela que morava ao lado do galinheiro, e nunca reclamou. Também, era chique, e onde já viu uma senhorita holandesa, armar barraco por causa dum galo metido a cantor. O Godofredo cantava com uma disciplina de chefe da casa. Como também, pregava uma hierarquia que determinava o que a família ia fazer como comer ou se vestir.
Ali naquele galinheiro, somente ele é quem "cantava de galo" e era realmente o rei do galinheiro, aos outros cabia apenas a tarefa de obedecer. A vida naquele galinheiro mudou, pois todos se organizaram e passaram a se preocupar com a produção além de que descobriram que o trabalho em equipe era muito mais gratificante e facilitado. A vida naquele sítio mudou. Todos passaram a ser mais feliz, trabalhando e contribuindo, fazendo com que a ordem voltasse a reinar naquelas bandas e claro deixando o dono do sítio muito mais feliz. (Adaptaçao: Conta Conto)
Bem na estórinha naquele galinheiro eles tem um "Godofredo", já nós lá para as bandas da Ressacada temos um GALLO, que ao que parece está querendo mesmo colocar a ordem na casa. Espero que assim como o Godofredo, o nosso treinador traga organização e produção dando alegrias aos "donos do sítio"que somos nós os torcedores. Nosso Gallo chegou motivado e nas suas primeiras declarações parece ter muito para contribuir:
"Estou muito feliz por retornar a Florianópolis. Nesta primeira semana quero tirar conclusões rápidas e aí tomar decisões que têm que ser tomadas. Não existe mágica no futebol. O segredo é trabalho, continuidade e relacionamento. Isso tudo a gente vai tentar manter com os atletas, dirigentes e o restante da comissão técnica para detectarmos as necessidades primordiais. Temos um grupo qualificado, falta é encaixar uma boa vitória. No futebol é o que vale".
Se o nosso treinador, será um "Godofredo" na Ressacada, somente o tempo dirá, mas eu estou com muitas esperanças, embora a vinda dele foi para mim uma surpresa, assim como para a maioria dos torcedores. Mas neste momento o que precisamos é trabalho em equipe e fazer nossa parte. Temos duas pedreiras pela frente: um PORCO do Palmeiras e o CARTOLA do Fluminense.
Saudações avaianas!!
2 comentários:
Bom, a princípio vamos dizer que o cara tem atitude, pois veja a possível escalação: Fernando Silva no lugar do Aléks, Acleisson no lugar do M. Guerreiro e Robinho no lugar do estrada...Não entendí, mas, vou confiar e torcer prá que de certo!
Acho que ninguém entendeu Dinho, mas acho que atitude não está faltando mesmo!
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