terça-feira, 28 de junho de 2011

A fuga das galinhas

Numa granja, em situação que pode ser comparada a de um campo de concentração, galinhas sofrem com a opressão dos seus donos, que as escravizam de uma maneira vil e cruel. As mesmas são trancafiadas e confinadas para apenas pensarem na produção de ovos. Sob vigilância constante, cobrança milimétrica e sem haver reconhecimento pela produção por parte dos donos, algumas galinhas estão conformadas, mas outras não, e partem para o conflito. É o caso de Ginger, uma galinha que resolve contrariar o sistema, lutar contra os opressores, depois de ver Eufrásia, sua amiga, morrer de forma cruel por não produzir a quantidade de ovos exigida e, principalmente, depois dos patrões comprarem uma máquina para fabricar em massa tortas de frango. O grupo monta um plano de fuga e, assim, conseguirem a tão sonhada liberdade. No entanto, Ginger sofre porque as amigas não conseguem se organizar e atrapalham a ordem das mudanças que ela planeja. Até que em um momento de crise, chega voando um galo de circo chamado Rocky e Ginger renova suas esperanças: "Temos que aprender a voar como ele". Mas aí, no decorrer da narrativa, Rocky na verdade não voa... Muita coisa acontece e, entre tantas confusões, as galinhas aprendem a ser mais confiantes e a ser empreendedoras.


O filme mostra união, organização, repressão, busca por liberdade e justiça e até mesmo empreendedorismo, pois o grupo se une para construir uma máquina que leve todos para um lugar melhor. Não é assim que todos nós, quase sempre nos sentimos?

Bem, na Ressacada também chegou um Gallo, que até então era considerado a nossa tábua de salvação, mas aos poucos as coisas estão se mostrando contrárias. O que estamos vendo é que o buraco no barco é muito maior do que imaginávamos. Após a partida com o Fluminense, onde tivemos uma vergonhosa apresentação, o Gallo fez uma declaração, colocando a culpa no preparo físico - temos quatro preparadores e ainda não está bom? Ele indicou mais um preparador, talvez por isso esteja queimando o Buck.

Por sua vez o preparador físico rebateu as críticas do treinador dizendo que o problema é tático, obrigando os jogadores a correrem mais, e esse assunto não deveria ser levado a público.

"É uma situação um pouco complicada, um pouco chato, porque esses assuntos acho que têm que discutir internamente. A gente vai discutir na sala, entre quatro paredes. Se tiver que sair na porrada, a gente vai sair”, disse Buck em entrevista ao repórter Alisson Francisco, da Rádio Guarujá.

Se não bastasse tudo isso, ainda temos o Marcinho Guerreiro que também em entrevista salienta os problemas internos e após desentendimento com Gallo pede para sair. Mostrando que as coisas estão bastante complicadas. Se mostrou bastante chateado e disse que não pode falar tudo que vê e o que está acontecendo dentro do clube.

Enquanto o sítio pega fogo e as galinhas fogem, nossa diretoria se cala diante de tanta pouca vergonha. Será que isso é o consentimento de que perderam as rédias da carroça?

Tal como no filme "A fuga das galinhas" onde um salvador da pátria na pele de um galo chegou, aqui na Ilha não foi diferente. Recebemos um Gallo que parecia chegar para resolver a situação do Leão e o que estamos vendo é uma tremenda bagunça e as nossas "galinhas" também já estão querendo bater asas para longe da Ressacada.

O galinheiro está virando chiqueiro de tanta "M" espalhada e a coisa está fedendo tanto, que nem mesmo um banho com perfume francês vai resolver. E enquanto isso... A vida segue!!!

4 comentários:

É, no galinheiro Avaiano, o Gallo em vez de colocar ordem, está é desarrumando a casa...

Obrigada pela visita Dany... Beijo

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